As coleções que contemplam a nossa exposição permanente, provêm do acervo tutelado pela Real Companhia Velha. Este acervo é constituído por diversas coleções, nomeadamente: pinturas, alfaias agrícolas, instrumentos, filmes, cartazes e gravuras, espólio fotográfico e ainda, o relevante arquivo documental da Companhia, atualmente em depósito no Museu do Douro.
Através da nossa exposição permanente poderá contemplar parte de um importante espólio documental, composto por diversos tipos de documentos e manuscritos. Como é o caso: dos exemplares dos Tombos da Demarcação; o Livro de Registo de Termos de Arrais; o Alvará Régio; o Livro do Alfabeto das Demarcações do Alto Douro; os Registo de Exportações, ou ainda um conjunto de Livros de Contas. O espólio fotográfico está aqui representado através de uma seleção de fotografias da Coleção Domingos Alvão.
O espólio etnográfico exposto tem como base a vitivinicultura da região do Douro. Estas peças provêm das quintas e adegas que englobam parte do património edificado da Real Companhia Velha. Ainda relativamente à temática da produção do vinho do Porto, a exposição conserva uma seleção de garrafas históricas que contam um pouco da história e evolução da produção de vinhos da própria Companhia. No âmbito da coleção de pintura a nossa exposição permanente tem como destaque algumas obras de relevo, nomeadamente: o retrato de D. José I, o retrato do Marquês de Pombal e as duas aguarelas do Cachão da Valeira (antes e após a demolição).
Esta exposição alberga ainda outros tipos de espólio relevantes para a história do vinho do Porto e da própria Real Companhia Velha. Mais concretamente: um marco de feitoria, uma vasta coleção de stencils, um conjunto de matrizes de impressão, entre outros objetos. Espólio este que incorporado no discurso expositivo do Museu retrata a história de uma região e a atuação da Companhia que a dinamizou.
