Armas Reais
As armas reais da nação portuguesa, são a componente central do logo empresarial da Real Companhia Velha. Como já referimos anteriormente, esta empresa foi detentora de diversas designações ao longo dos séculos de atividade. O seu percurso histórico encontra-se evidenciado também no logotipo que ostenta. O qual, além das já referidas Armas Reais, contempla também a figura de Santa Marta, o Dragão e ainda a designação “Providencia Regitur”. Todos estes componentes serão apresentados e explicados individualmente, ao longo das próximas semanas. De seguida exploramos então, o simbolismo e significado das Armas Régias, elemento basilar na identidade gráfica da Companhia:
Símbolo identitário de Portugal enquanto nação, representam a autoridade do Rei e do Estado (realidades que à época se confundem) sobre a Companhia. Recorde-se que a criação da Companhia se deve à iniciativa direta do monarca e que a Instituição, durante largas décadas, teve uma natureza majestática. Os cinco escudos no centro representam as chagas de Jesus Cristo quando crucificado e simbolizam a gratidão de D. Afonso Henriques pela ajuda divina durante as suas batalhas na conquista de Portugal. Os sete castelos em volta simbolizam, de acordo com a tradição não historiográfica mas corroborada por sucessivos cronistas, as fortalezas tomadas aos mouros no Algarve durante o reinado de D. Afonso III. A coroa no topo, introduzida por D. Manuel I em 1495, manifesta a autoridade régia e a centralização do Estado.
Comemorando-se hoje o Carnaval, disponibilizamos o molde de uma máscara para colorir (em dois tamanhos), com o logotipo da Companhia. Convidamos toda a família a participar e a colorir a máscara identificando todas as cores que o compõem. Bom Carnaval!
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